segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Musica pra 2009

Que 2010 seja um ano de realizações, de sonhos, de amor e poesia.

Que valorizemos o mais importante, e possamos aperfeiçoar sempre nossa maneira de amar.

Minha virada do ano será no Psicodália, e que seja de crescimento e muita, muita alegria.

PAZ

Fica como recado pra 2009 a musica Eu queria ser da banda "Casa das Máquinas"

...

Eu queria ser poeta
Ter a minha vida incerta
Só falar de amor e utopia
Respirar livre o ar do dia
Eu queria ser uma flor
Pra acabar com seu horror
Me alimentando de dor
Libertando o nosso amor
Não, eu não posso mais sonhar Yeah, Yeah, Yeah, Yeah
Eu tenho pedras pra pisar, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah

Eu queria ser um canhão
Sempre aceso pela verdade
Explodindo na maldade
E adormecendo na igualdade
Eu queria ser a luz
Desse brilho infinito
Dando vida a nossa cor
E o desespero ao nosso grito
Não, eu não posso mais sonhar Yeah, Yeah, Yeah, Yeah
Eu tenho pedras pra pisar, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah

Eu queria ser uma abelha
Voar através de um véu
Embebedar me no mel
Eu queria mesmo é correr o céu
Eu queria ser um andante ao léu
E lá nas ruas do céu
De larguras normais
Todos caminhassem em passos iguais

...

Feliz 2010!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Vida Viva

Incorporei a alimentação viva ao meu dia-a-dia. Ainda não radicalizei. Continuo comento laticinios e ovos, ainda que os evite.

Sinto-me com mais disposição e menos agitado. Pretendo ainda incorporar diversos hábitos de saúde na minha rotina. Claro que isso soa como promessa de fim de ano mas, pretendo mesmo fazer mudanças...

Ralatarei em breve.

Que 2010 seja um ano não apenas de Alimentação Viva mas de Vida Viva.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Coincidência ou não...

Há algum tempo eu já vinha pensando em melhorar meus hábitos alimentares. Não que eles fossem ruins, já não como carne vermelha e capricho na salada. Acontece que a alimentação é o "combustível" que move nosso corpo e, sendo assim, não basta deixar de abastecer em postos duvidosos, melhor ainda é colocar um combustível de boa octanagem.

Quinta passada, fiquei ilhado numa pequena tenda durante o Festival de Cultura na praça Santos Andrade pela maior chuva de todos os tempos que, inclusive, alagou minha casa.

Durante esse episódio, conheci um carioca, cujo nome não me recordo. Conversamos sobre uma série de coisas e ele me disse que estava na cidade, pois iria, como ele mesmo preferiu dizer, ser o "facilitador” de uma oficina de Alimentação Viva. Fiquei curioso, Alimentação Viva? Seria algo como comer minhocas? Ele riu simpático, e logo começou a me fazer uma demonstração do que era a tal Alimentação Viva.

Colocou algumas, previamente preparadas, sementes de linhaça em minha mão. Elas tinham um aspecto "gosmento" e soltavam um tipo de óleo. Enquanto eu analisava, sem entender, as sementes, ele preparava as frutas do creme que ele iria fazer. Pegou mamão e explicou que ele sempre procurava utilizar frutas maduras pois eram mais fáceis de manusear, mastigas e digerir. Uma questão de respeitar o ciclo das frutas na natureza. Certo, então ele pegou as frutas e as sementes e misturou-as para fazer o creme. Experimentei o creme e achei que realmente tinha um ótimo sabor. Ele me explicou a vantagem da alimentação germinada.

As sementes contêm todo o código genético da árvore armazenado dentro de si. Em outras palavras, as sementes possuem toda a energia da árvore dentro de si. Quando comemos a semente em seu estado normal onde essa energia está "parada" não absorvemos toda essa energia. Quando a semente germina, ela começa a liberar toda a energia que estava parada lá no seu interior, e ao comermos essa semente estamos absorvendo toda essa energia.

Ponderei sobre o assunto. Resolvi que iria tentar colocar a alimentação germinada em minha alimentação diária. Hoje comprei Aveia para tentar germinar e ver o que acontece. A aveia germinada fica com um aspecto parecido com o do arroz branco só que o kilo é em média R$ 2 mais barato que o do arroz branco e além disso, o arroz branco polido (ou seja o não integral) perde a maioria de seus nutrientes durante seu processo de “beneficiação”.

Bom, já coloquei de molho as sementes para fazer a germinação e depois eu conto como foi a experiência.

Bom Apetite!

Leia mais sobre o arroz: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/12173

Suco com semente germinada: http://culinariareceitas.blogspot.com/2008/09/reportagem-suco-vivo-comida-viva.html

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A morte da natureza


A princípio me indiguinei com a retirada das árvores do pátio da empresa. Seis árvores que eram plantadas em meio ao mar de asfalto onde ficam os carros e caminhões. Pensei em me revoltar e protestar com alguem mas, após uma série de conversas, acabei me conformando afinal, as árvores seriam replantadas em algum outro parque.

Hoje ao retonar do almoço, me revoltei novamente apesar de que, desta vez, nada poderia ser feito. A maior arvore do pátio ja havia sido mutilada e não será replantada em nenhum local pois, "é muito grande e seria necessário contratar um caminhão para remove-la."

Certo, recapitulando, 5 (cinco) árvores foram retiradas do pátio e, em tese, foram replantadas em outro local e, 1 (huma) árvore foi cortada, e não será replantada em lugar nenhum. O pátio da empresa será ainda mais quente e poluente. Bom mesmo é o discurso da empresa sobre outros assuntos relacionados à natureza: "assim, a empresa deixa explícito seu compromisso socioambiental."

Mania de perseguição alucinógena

“Definitivamente, minha vida não é um show de TV sobre mim”

Indaguei para uma moça na lanchonete:

- Será que o banheiro é ali?

Ela respondeu, meio incerta e contrariada, que deveria ser. Deixei meu capacete sobre a mesa, pensei que seria desagradável ir ao banheiro carregando um capacete. Entrei no banheiro e pensei que ela, talvez, fizesse parte de uma conspiração maléfica contra minha pessoa e que logo que eu entrasse no banheiro seus capangas, que me olharam estranho quando eu estava chegando à lanchonete, iriam roubar o capacete que eu havia recém comprado.


Para minha surpresa, quando saí do banheiro o capacete estava lá, intocado. A moça, uma japonesa gordinha que parecia um anime desses de desenho japonês, mexia em seu celular e nem sequer reparou a minha saída do banheiro. Paguei o desobstruidor de esôfago e ao sair da lanchonete, pensei: “A vida, definitivamente, não é um reality show sobre mim.”


Peguei a moto e, antes de chegar na faculdade, quase esbarrei em um fio desencapado caído do poste. Logo então pensei que, se tivesse encostado no fio, teria morrido eletrocutado.

Nunca mais como o lanche alucinógeno da empresa.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sobre a Fala - Não entre em Pânico

"Uma das coisas que Ford Prefect jamais conseguiu entender em relação aos seres humanos era seu hábito de afirmar e repetir continuamente o óbvio mais óbvio, coisas do tipo Está um belo dia, ou Como você é alto, ou Ah, meu Deus, você caiu num poço de dez metros de profundidade, você está bem? .

De início, Ford elaborou uma teoria para explicar esse estranho comportamento. Se os seres humanos não ficarem constantemente utilizando seus lábios - pensou ele -, eles grudam e não abrem mais.

Após pensar e observar por alguns meses, abandonou essa teoria em favor de uma outra: se eles não ficarem constantemente exercitando seus lábios - pensou ele -, seus cerebros começam a funcionar.

Depois de algum tempo, abandonou também essa teoria, por acha-la demasiadamente cínica, e concluiu que, na verdade, gostava muito dos seres humanos. Contudo, sempre ficava muitíssimo preocupado ao constatar como era imenso o número de coisas que eles desconheciam."

Extraído do Livro: Guia do Mochileiro das Galáxias

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ponderando...

Não sei porque eu tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido
Foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade
Claro que é muito gostoso
Claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquisito

Não sei porque eu tô tão feliz
Preciso refletir um pouco e sair do barato
Não posso continuar assim feliz
Como se fosse um sentimento inato
Sem ter o menor motivo
Sem uma razão de fato
Ser feliz assim é meio chato
E as coisas nem vão muito bem
Perdi o dinheiro que eu tinha guardado
E pra completar depois disso
Eu fui despedido e estou desempregado
Amor que sempre foi meu forte
Não tenho tido muita sorte
Estou sozinho, sem saída, sem dinheiro e sem comida
E feliz da vida!!!

Não sei porque eu tô tão feliz
Vai ver que é pra esconder no fundo uma infelicidade
Pensei que fosse por aí, fiz todas terapias que tem na cidade
A conclusão veio depressa e sem nenhuma novidade
O meu problema era felicidade
Não fiquei desesperado, não, fui até bem razoável
Felicidade quando é no começo ainda é controlável

Não sei o que foi que eu fiz
Pra merecer estar radiante de felicidade
Mais fácil ver o que não fiz
Fiz muito pouca aqui pra minha idade
Não me dediquei a nada
Tudo eu fiz pela metade, porque então tanta felicidade
E dizem que eu só penso em mim, que sou muito centrado
Que eu sou egoísta
Tem gente que põe meus defeitos em ordem alfabética
E faz uma lista
Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade
Independente dos deslizes dentre todos os felizes
Sou o mais feliz

Não sei porque eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A busca de uma razão me deu dor de cabeça, acabou comigo
Enfim, eu já tentei de tudo, enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti, vou ser feliz pra sempre
Peço a todos com licença, vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho
Só com muito espaço!



Composição: Luiz Tatit