sexta-feira, 21 de outubro de 2011


Programa Anti Stress

..Polyglot Desenvolve Relax.


A vida anda cada vez mais corrida. 

Todos os dias as pessoas nos cobram mais e mais responsabilidades: filhos, estudos, trabalho, contas, etc.

O excesso de estresse pode causar diversos problemas: perde-se facilmente a paciência com as pessoas ao redor, têm-se dificuldade em realizar as atividades do dia-a-dia, o desempenho é reduzido, pode-se, até mesmo, adoecer...

O estresse é inevitável, porém é possível aprender a administrá-lo.

Aprenda a administrar o estresse do dia a dia com

o Programa Anti Stress – Polyglot Desenvolvimento Relax


Venha fazer uma aula gratuita


Quando?

Quintas feiras

       das 19:00 às 20:30

Onde?
Na Polyglot Desenvolvimento Humano
Av. Camilo di Lellis, 392 – loja1 Pinhais PR

Informações e inscrição:
Secretaria da Polyglot 
Fone: 41 3667 1434


terça-feira, 18 de outubro de 2011

“Desde quando o desemprego é um problema?”

Olhem só essa "pondera" sobre o mundo atual...


Recebi numa lista de emails do colega Cristiano Castilho 


“Desde quando o desemprego é um problema?”


Por Douglas Rushkoff 

O escritor Douglas Rushkoff defende que a tecnologia deve nos libertar do fantasma do emprego, um conceito relativamente novo, mas visto como imutável pelo mundo atual

O serviço de correio dos Estados Unidos parece ser a mais recente baixa na lenta – mas consistente – substituição de mão de obra humana por tecnologia digital. 

A menos que apareça uma fonte de financiamento externo, o serviço postal terá de reduzir drasticamente suas operações ou simplesmente encerrar suas atividades. Isso significaria 600 mil desempregados e outros 480 mil pensionistas enfrentando um ajuste nos termos.

Podemos culpar a direita de tentar solapar o trabalho ou a esquerda de tentar preservar sindicatos em face dos cortes de governo e corporações. 

Mas o verdadeiro culpado – ao menos no caso do correio – é o e-mail. As pessoas estão enviando 22% menos peças postais do que quatro anos atrás. Estão deixando de lado envelopes e selos e dando preferência para o pagamentos de conta eletrônicos e outros meios de comunicação permitidos pela internet.

As novas tecnologias estão causando grandes estragos nas cifras de emprego – dos sistemas de cobrança eletrônica de pedágio a automóveis sem motoristas controlados pelo Google, que tornam os taxistas obsoletos. 

Cada novo programa de computador está basicamente fazendo alguma tarefa que antes era o trabalho de uma ou mais pessoas. Com o agravante de que o computador, em geral, faz isso com maior rapidez, maior precisão, por menos dinheiro e sem nenhum custo de assistência médica.

Gostamos de acreditar que a resposta apropriada é treinar as pessoas para trabalhos de níveis mais elevados. Em vez de coletar pedágios, o trabalhador treinado ajustará e programará robôs coletores de pedágio. Mas as coisas não funcionam realmente assim, já que não são necessárias tantas pessoas quanto as que os robôs substituem.

E aí o presidente Obama vai à televisão nos dizer que a grande questão de nosso tempo é empregos, empregos, empregos – como se a razão para construir ferrovias de alta velocidade e consertar pontes fosse recolocar pessoas no mercado de trabalho. Vejo algo de retrógrado nessa lógica. E me pergunto se não estaremos aceitando uma premissa que merecia ser questionada.

Temo até fazer essa pergunta, mas desde quando o desemprego é um problema de fato? Entendo que todos queremos pagamentos – ou ao menos dinheiro. Queremos comida, moradia, roupas e tudo que o dinheiro compra. Mas será que todos queremos realmente empregos?

Estamos vivendo em uma economia na qual o objetivo não é mais a produtividade, mas o emprego. Isso porque, em um nível muito fundamental, temos quase tudo de que precisamos. 

Os Estados Unidos são tão produtivos que poderiam provavelmente abrigar, alimentar, educar e até prover assistência médica para toda sua população com apenas uma fração de nós realmente trabalhando.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é produzido alimento suficiente para prover todas as pessoas do mundo com 2.720 quilocalorias por pessoa por dia. E isso mesmo depois de os EUA se desfazerem de milhares de toneladas de colheitas e laticínios só para manter altos os preços do mercado. Enquanto isso, bancos americanos sobrecarregados de propriedades reavidas por execução hipotecária estão demolindo casas vazias para retirá-las de seus livros.

Nosso problema não é que não temos o suficiente – e sim que não temos maneiras suficientes para as pessoas trabalharem e provarem que merecem o que querem.

O emprego, enquanto tal, é um conceito relativamente novo. As pessoas podem ter sempre trabalhado, mas até o advento da corporação, nos princípios da Renascença, a maioria delas simplesmente trabalhava para si.

As pessoas faziam sapatos, criavam galinhas ou criavam valor de alguma forma para outras pessoas, que depois trocavam, ou pagavam por esses bens e serviços. Até o fim da Idade Média, a maior parte da população da Europa prosperava assim.

Os únicos que perdiam riqueza eram os membros da aristocracia que dependiam de seus títulos para extrair dinheiro dos que trabalhavam. E foi assim que eles inventaram o monopólio constituído.
Por lei, as pequenas empresas na maioria das principais indústrias foram fechadas e as pessoas tiveram que trabalhar para corporações oficialmente autorizadas. Dali em diante, para a maioria de nós, trabalhar veio a significar obter um “emprego”.

A Era Industrial significou, em grande medida, tornar esses empregos o mais subalternos e menos especializados possível. 

Tecnologias como a linha de montagem foram menos importantes para acelerar a produção do que para torná-la mais barata – e tornar os trabalhadores mais substituíveis. Agora que vivemos na era digital, estamos usando a tecnologia da mesma maneira: para aumentar a eficiência, demitir mais gente e aumentar os lucros corporativos.

Embora isso seja certamente ruim para trabalhadores e sindicatos, devo considerar: até que ponto é realmente ruim para as pessoas? Afinal, não é essa a razão de toda aquela tecnologia?
A pergunta que precisamos começar a nos fazer não é como empregar todas as pessoas que são tornadas obsoletas pela tecnologia, mas como podemos organizar uma sociedade em torno de outra coisa que não o emprego.

Poderia o espírito de empresa que atualmente associamos a “carreira” ser deslocado para algo mais cooperativo, mais intencional e significativo?

Em vez disso, tentamos usar a lógica de mercado escasso para negociar coisas que são realmente abundantes. O que nos falta não é emprego, mas uma maneira de distribuir justamente a abundância que geramos com nossas tecnologias, e uma maneira de criar significado num mundo que produz coisas demais.

A resposta comunista para essa questão era apenas distribuir tudo equitativamente. Mas isso solapou a motivação e nunca funcionou como diziam. A resposta oposta, libertária (e o caminho para a qual parecemos estar indo hoje) seria deixar os que não conseguem capitalizar a abundância simplesmente sofrerem. Cortar os serviços sociais junto de seus empregos e esperar que eles desapareçam ao longe.

Outra via. Mas ainda poderia haver uma outra possibilidade – algo que realmente não poderíamos imaginar para nós até a era digital. Como um pioneiro da realidade virtual, o músico e cientista da computação Jaron Lanier, assinalou recentemente que não precisamos mais de coisas para ganhar dinheiro. Podemos trocar produtos baseados em informação.

Começamos aceitando que comida e moradia são direitos humanos básicos. O trabalho que fazemos – o valor que criamos – é para o resto do que queremos: todas as coisas que tornam a vida divertida.
Esse tipo de trabalho não é tanto emprego quanto atividade criativa. Diferentemente do emprego na Era Industrial, a produção digital pode ser feita em casa, de forma independente, e mesmo em trocas de par para par sem passar pelas grandes corporações. 

Podemos fazer jogos uns para os outros, escrever livros, resolver problemas, educar e nos inspirar mutuamente – tudo em bits em vez de coisas. E podemos nos pagar mutuamente usando o mesmo dinheiro que usamos para comprar coisas reais.

Por enquanto, no momento em que enfrentamos o que parece ser uma crise econômica global destruindo alimentos e demolindo casas, poderíamos parar de pensar em empregos como o principal aspecto de nossas vidas que queremos salvar. 

Eles podem ser um meio, mas não são os fins. 

DOUGLAS RUSHKOFF é teórico de mídia e autor de vários livros. Program or Be Programmed: Ten Commands for a Digital Age é o mais recente deles 

TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

domingo, 16 de outubro de 2011

Rio Apa - Velho Hippie


Alexandre Mazzo/ Gazeta do Povo
Alexandre Mazzo/ Gazeta do Povo / Advogado, ativista e escritor  

Advogado, ativista e escritor
Wilson Rio Apa

Perguntem ao Rio

O velho hippie quer nos falar. Há duas décadas ele mora num canto do litoral batizado de Vale da Utopia, na Praia da Pinheira, em Santa Catarina. De origem aristocrática, ainda jovem escolheu o mar e literatura. E aqui deixa seu testamento

16/10/2011 | 00:08 | Diego Ribeiro e José Marcos Lopes



Nas décadas de 1950 e 1960, o simples pronunciar do nome Wilson Galvão Rio Apa podia causar nos paranaenses picos de palpitação e calafrios. Em comum, os que o admiravam e os que “nem tanto” tinham a incapacidade de defini-lo.
Assita ao vídeo com Wilson Rio Apa
Veja as fotos dos bastidores da entrevista
Filho de juiz e advogado graduado pela UFPR, Wilson vinha de berço esplêndido – como não deixava mentir o “Rio Apa” cravado na certidão de nascimento, espécie de condecoração recebida por seus antepassados que lutaram na Guerra do Paraguai.
Ao mesmo tempo que “um herói republicano”, era ele o sujeito que abandonara a vida ganha para ser marinheiro pelo mundo, cumprindo nos navios as funções mais rasteiras. E também o jornalista soberbo que relatara na imprensa local sua aventura nos cinco continentes, acertando o queixo da Curitiba que crescia acanhada às margens do Rio Água Verde e do Rio Ivo.
Por essas e outras, tinham-no por um anarquista, um soviet, um beatnik, um doidinho da XV ou, com o alvorada do flower power, um hippie. Talvez tenha sido esse o papel pelo qual foi mais identificado. Pudera. Em 1967, exato ano em que os americanos deixaram os cabelos crescerem e desbotaram suas roupas num tanque de água sanitária, Rio Apa criou em Antonina uma comunidade, digamos, anarco-teatral. Seus feitos artísticos, se comparados, fariam dos Novos Baianos um acampamento de colegiais em férias.
Um dos moradores da casa antoninense – para citar um dos bambas que foram de mochila para lá – era Cristóvão Tezza, que viria a se tornar o maior expoente da literatura brasileira dos últimos tempos. Ao lado de Wilson – cuidado pela bela Esther, a catarinense de origem dinamarquesa com quem teve três filhos [Kim, Thor e Wahine] – aqueles jovens tiraram o teatro dos palcos e se misturaram à comunidade caiçara. Anos depois, a experiência se repetiu em lugares como a Lagoa da Conceição, em Florianópolis, chegando à Praia da Pinheira, em Palhoça, onde há pouco mais de duas décadas os Apa desembarcaram para ficar.
O saldo do mais de meio século em que o autor perambulou pelo Sul é de 40 peças e outros escritos – seis delas nos últimos tempos. Agora, Rio Apa descansa, como diz. Esther e a filha Wahine morreram. Aos 86 anos – restabelecendo-se de um câncer na garganta – ele escanteia o cansaço para dar cabo a seu último escrito, numa máquina de escrever. A voz sai como um fio d’água, mas não se engane. Rio continua encontrando o mar.
Abaixo, trecho da entrevista dada à Gazeta do Povo na casa de Apa, em Santa Catarina.
Rio Apa por Rio Apa.
Sou um escravo do idealismo. O idealismo é uma força moral que nos impõe princípios. É um impulso. E meus impulsos me levaram para fora da cidade grande e de seu modo de vida. Essa busca me tomou por inteiro. Queria fazer coisas fortes. Hoje eu descanso.
Como foi sua fuga?
Me tornei marinheiro logo que me formei em Direito. Fiquei um ano no mar. Conheci 46 países. Escrevi uma série de 52 longas reportagens [para o jornal O Estado do Paraná] na tentativa de uma grande síntese. Eu tinha ânsia...
Me incomodava a cidade e seus absurdos. Era fora de propósito. Não quis saber mais. Eu realmente não sei como vocês aguentam. Entre os caminhos perigosos da grande cidade e os caminhos perigosos do mar, preferi o mar. Fui para um barco e para onde ele me levasse.
Deixou alguma coisa para trás?
Fui naturalmente, sem âncoras.
Nunca mais desejei viver de outra maneira. Aos poucos, aquietei o desejo de aventura. Vivi com calma, sem enganos. Era esse o meu fazer.
Na década de 60, Wilson Rio Apa era chamado de “hippie chique” e era criticado até em editoriais de jornais por suas posições. Na juventude, qual sua relação com o poder?
Recusei o poder. Para mim, o poder tinha um sentido do “viver não próprio”. Havia a busca da individualidade, essa atitude feroz que nos afasta das coisas das quais não gostamos. Continuo vivendo da mesma maneira – não aceitando o poder como forma do mando de um outro. É terrível. Por que a humanidade se submete?
Embora um anarquista, o senhor foi tomado como um homem de esquerda. Qual o lado de Apa? Decepcionou-se com a política?
A política não me interessa. Me afastei dela sem mais, indo parar em ilhas, barcos e praias. Eu vivi dessa forma porque o anarquismo tem a força de um ideal. Me deixou livre dos partidos, me deu independência, me deixou sem patrão e sem dono. O anarquismo também existe dentro de mim. Não sou como os velhos anarquistas que se iludem com a possibilidade da total liberdade de ação. Não há como escapar das imposições da vida. Já encontrei um grupo que queria viver de luz. Não dá [risos].
A liberdade segundo Wilson Rio Apa.
Que ela seja plena. Se não for assim, não faz sentido. Mas a liberdade plena não é possível. É uma ilusão. E as ilusões nos causam frustrações. Estamos programados organicamente. Sou obrigado a comer, a beber, a criar. A dar respostas. Não há livre arbítrio. Não podemos nos enganar. Viver em liberdade tem um sentido bem diferente de todo esse “mando geral” que existe por aí. Estamos num processo de desfiguração da vida.
Seus autores...
Krishnamurti me fez revelações. Aldous Huxley me pesou. Krishnamurti vivia com liberdade e significação. Mas leio o Aldous Huxley e ele toma conta de mim. E George Orwell sempre me tocou muito.
Continua lendo e escrevendo?
Um pouquinho. Escrevi seis peças, uma delas de forma galopante. Se não desse conta, ela me levaria. [Chama-se A Última Vontade, diz o filho Kim]. Continuei escrevendo até onde as condições me permitiram. Até ver que minha capacidade estava se esgotando. Senti cansaço, uma saturação.
Quanto a ler, lia tudo. Hoje não tenho mais vontade de ler. Depois dessa experiência galopante de escrever perdi a vontade de ler.
Mas pensa.
Também não estou pensando muito [risos]. Ando é sonhando demais. Sonho solucionar problemas. Me pergunto, por exemplo, por que me tornei um crente? Eu sou um cara que acredita. Também estou fazendo uma revisão dos meus princípios de teatro. Cheguei a sonhar que estava dirigindo uma peça novamente, corrigindo os erros que cometi [risos].
O senhor ainda se sente fazendo teatro de alguma forma?
A gente nem sempre percebe a representação que faz. Falta-nos a consciência da aparência do mundo e da aparência de si mesmo. Essa questão transcende todo o cenário. Ao entender que sempre representamos ganhamos independência. Por causa da minha independência eu ainda represento. Não posso viver sem representar. Não tenho problema nenhum em dizer isso porque sei que é próprio do ser humano arrumar um modo de extravasar sua realidade. Da pretensa realidade, aliás. O real e o irreal são dois lados de uma mesma composição. Moramos nessa duplicidade.
Qual seu legado para o teatro?
Eu tinha uma maneira própria de fazer teatro. Era teatro do povo, da catarse, teatro grego. Teatro hindu. Teatro. Se existe um teatro brasileiro, não sei qual é. Ele é destituído de sentido. Falta ao teatro feito no país a experiência da própria realidade. Eu tive a sorte e a coragem de viver aqui em meio à expressão da própria natureza que me cerca. A natureza é um cenário que me impõe limites...
“Cortaram sua cabeça” nos tempos da comunidade de Antonina [risos]?
Eu mesmo cortei minha cabeça. O movimento em Antonina foi muito intenso. Lá terminei Os Vivos e os Mortos. Eu vivia e não ligava para os outros. Fazia o que gostava: carnaval, cultura, arte... Embora jogador medíocre e perna de pau nos tempos da faculdade, mexi com futebol. Cheguei a ser técnico do Guará. E como tudo isso para mim era importante, fui levado ao excesso. Saturei Antonina. An­­tonina não me aguentou mais, como de resto os outros locais onde vivi. O excesso me levava a esperar um ponto culminante, que nunca chegava. Restava abandonar.
Os Vivos e os Mortos trata da mitologia caiçara. Como nasceu essa obra?
Da minha convivência nas colônias de pesca, onde encontrava os mitos ainda vivos. É assim desde a manhã, quando eles saem de barco. Os pescadores nascem com reverência às próprias tradições. Há ali uma cultura da verdade, sem engano ou segundas intenções. Isso me chegava de uma maneira artística. Eu atualizava o que os pescadores me diziam e fazia remendos das falas deles com o passado da humanidade. Senti muita atração pelo mundo caiçara e admito que não encontrei outro livro que tenha descrito esse mundo de uma forma tão forte e tão atraente como o meu. É uma cultura que se perde, uma pena.
Bate pronto: Dinheiro.
Nunca tive problema com dinheiro. Me destaquei escrevendo.
Drogas.
As comunidades alternativas tinham relação com drogas, mas eu não. Vejo como alienação. Não tem sentido existencial.
Alienação.
Nasce do excesso. De o excesso de tecnologia. Eu acho que esse negócio está fora da maneira de ser do homem.
Mulheres.
Passei por elas e elas por mim. E tive muita sorte, tive uma mulher [Esther].
O Direito.
Não me liguei ao Direito. Não tinha sentido. Minha aventura era outra.
Um lugar.
O Japão. Estive lá em 1954. Cito esse lugar sem consideração de bem ou mal. A maneira de viver dos japoneses me tocava. Eles preservaram seu mundo vivendo num cenário de destruição.
Curitiba?
Não gosto mais. Para mim vida é isso aqui, essa calma, esse mar. Fora disso não há um viver próprio. Nós estamos sempre representando, não é?
Literatura brasileira.
Superficial. Gosto dos russos e dos alemães.
Erros.
Ter vivido num barco quando meus filhos ainda eram pequenos. Eu naufraguei nos Abrolhos. Tinha incapacidade como navegador. Se tivesse morrido, as consequências cairiam sobre minha mulher e meus filhos.
O que ainda lhe falta?
Pouca coisa. Um enterro de pirata, um Monólogo de uma Alma Penada, no qual exponho pensamentos sobre a sobrevivência. O que a gente pode dizer sobre a nossa última vontade?
Podemos falar do fim da vida?
Não há fim. Há uma composição de elementos. Faço parte do todo universal. Digo isso sem problema nenhum.
Algo mais a ser dito?
Não. Foi dito quase tudo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Steve Jobs - fé, amor pelo que se faz, intuição, etc.

Virou um assunto de praxe nas redes sociais falar da morte de Steve Jobs, porém assistindo o video abaixo, gravado durante um discurso em uma formatura, percebi que o barulho feito pela morte de Steve Jobs não é a toa.

Ralmente um exemplo de vida.

Algumas frases do sábio e moderno, Steve Jobs

"... prefiri seguir minha curiosidade e intuição..."


"...você tem que acreditar em alguma coisa, seu Deus, destino, vida, karma, qualquer coisa... pois acreditar que em algum momento os pontos vão se conectar no final da estrada, vai te dar confiança para SEGUIR SEU CORAÇÃO mesmo que ele te leve para um caminho diferente do previsto, e isso fará toda a diferença..."


"Às vezes a vida pode te atingir na cabeça com um tijolo, mas NÃO PERCA A FÉ..."


"O que me fazia continuar, é que eu amava o que eu fazia, você tem que achar o que você ama fazer..."


Abaixo video da primeira parte do discurso de Steve Jobs na universidade de Stanford: