terça-feira, 19 de junho de 2012

Além dos Hábitos

Muito boa essa fala do Osho, uma maneira simples e sem mistééérios de se ver a vida.

Recomendo!


Extraído de osho.com

ALÉM DOS HÁBITOS 
Não posso abandonar o hábito de fumar continuamente. Tenho tentado arduamente, mas sempre fracassei. Fumar é pecado?
Não faça de um montículo uma montanha! Os religiosos são pessoas muito habilidosas em fazer isso. Agora, o que você está realmente fazendo quando você está fumando? Apenas levando alguma fumaça para dentro de seus pulmões e expelindo-a para fora. Isso é um tipo de pranayama... Imundo, sujo, mas ainda um pranayama! Você está fazendo yoga, de uma maneira estúpida. Isso não é um pecado. Pode ser uma bobagem, mas certamente não é um pecado.
Existe somente um pecado que é a inconsciência, e somente uma virtude que é a consciência.
O que quer que você esteja fazendo, permaneça uma testemunha a isso e imediatamente a qualidade do seu fazer é transformada.
Não lhe direi para você não fumar; isso você já tentou. Os assim chamados santos já lhe disseram para você não fumar: “Porque se você fumar você irá para o inferno”. Deus não é tão estúpido como os seus santos. Lançar alguém no inferno apenas porque ele estava fumando cigarros é absolutamente desnecessário.

Certa manhã, Weintraub foi a um restaurante e pediu bacon com ovos. Ele era um judeu ortodoxo e sua esposa mantinha uma alimentação (kosher) restrita em casa, mas Weintraub sentiu a necessidade apenas essa vez. Quando Weintraub estava para deixar o restaurante, ele parou na porta congelado pelo terror. O céu estava repleto de nuvens negras, com muitos relâmpagos e o chão sacudia com o estrondo do trovão.
“Você pode imaginar!” Ele exclamou. “Todo esse barulho por causa de um pequeno pedaço de bacon!”

Mas isso é o que seus assim chamados santos vêm dizendo a vocês através dos tempos, por séculos.
Fumar é danoso a saúde, anti-higiênico, mas não é um pecado. Torna-se um pecado somente se você fumar inconscientemente. Não é o fumar que faz disso um pecado, mas a inconsciência.
Deixe-me enfatizar o fato. Você pode fazer sua oração todo dia inconscientemente; então sua oração é um pecado. Você pode se tornar viciado em suas orações. Se um dia você perder a oração, pelo resto do dia você irá sentir que alguma coisa está errada, algo está faltando... Algum vazio. É o mesmo com o fumar ou com o beber; não há nenhuma diferença nisso. Sua oração tornou-se um hábito mecânico; tornou-se um mestre sobre você. Ele lhe controla; você é apenas um servo, um escravo disso. Se você não fizer isso, o hábito lhe força a fazê-lo.
Portanto não é uma questão de fumar. Você pode estar fazendo sua Meditação Transcendental regularmente todos os dias e isso pode ser exatamente o mesmo. Se a qualidade da inconsciência estiver presente, se a mecanicidade está lá, se isso se tornou uma rotina fixa, se isso se tornou um hábito, assim você é uma vítima do hábito e não pode abandoná-lo, você não é um mestre de si mesmo, então isso é um pecado. Mas esse pecado procede da sua inconsciência, não da ação em si mesma.
Nenhum ato é virtuoso, nenhum ato é um pecado. Qual consciência está por trás do ato? Tudo depende disso.
Você diz: “Não posso abandonar o hábito de fumar um cigarro após outro”. Estou pouco interessado no seu fumar inveterado; estou mais interessado em seu hábito. Qualquer hábito que se torna uma força, uma força dominante sobre você, é um pecado. Devemos viver mais livremente. Devemos ser capazes de fazer coisas não de acordo com hábitos, mas de acordo com as situações.
A vida está continuamente mudando – é um fluxo – e hábitos são estagnantes. Quanto mais você estiver cercado por hábitos, mais você estará fechado para a vida. Você não está aberto, você não tem janelas. Você não possui nenhuma comunicação com a vida; você vai repetindo seus hábitos. Eles não se ajustam, eles não são a resposta certa para a situação, para o momento. Eles estão sempre atrasados, eles são sempre insuficientes. Esse é a fracasso de sua vida.
Então lembre-se: Sou contra todos os tipos de hábitos. Bom ou ruim não é a questão. Não existe coisa tal como hábito bom. Todos os hábitos são ruins porque hábito significa que algo inconsciente tornou-se um fator dominante em sua vida, tornou-se decisivo. Você não é mais o fator decisivo. A resposta não está vindo da consciência, mas de um padrão, de uma estrutura que você adquiriu no passado.

Tenho visto muitas pessoas ricas vivendo vidas muito pobres. Antes deles se tornarem ricos seus hábitos se estabeleceram – e seus hábitos se estabeleceram quando eles eram pobres. Eis porque você encontra tanta miserabilidade nas pessoas ricas; isso procede dos hábitos que ficaram entranhados neles quando eles eram pobres.
Um dos homens mais ricos do mundo – não um dos mais ricos, mas o homem mais rico do mundo, se pensava que - era o Nizam de Hyderabad. Sua coleção de diamantes era a maior do mundo porque ele era dono da mina de diamantes de Golconda, a qual forneceu os maiores diamantes do mundo. O Kohinoor vem de Golconda. Que já foi propriedade de Nizam. Ele tinha tantos diamantes que diziam que ninguém nunca foi capaz de calcular exatamente o preço de sua coleção. Milhares e milhares de diamantes – Eles não eram contados, eram pesados!
Mas ele era um dos homens mais miseráveis do mundo. Ele usou um simples boné por trinta anos. Este estava fedendo, mas ele não o trocava. Ele continuou a vestir o mesmo casaco por quase toda sua vida e ele não o dava para ser lavado porque eles poderiam destruí-lo. Ele era tão miserável – você não pode imaginar – que ele apanharia pontas de cigarros dos cinzeiros de seus hóspedes e então as fumava. O mais rico dos homens no mundo fumando pontas de cigarros fumados pelos outros! A primeira coisa que ele fazia quando um hóspede ia embora era procurar nos cinzeiros e juntar as pontas dos cigarros.
Quando ele morreu, seu maior diamante foi encontrado dentro de seus sapatos sujos. Ele o estava escondendo nos sapatos! Talvez ele tivesse alguma idéia por trás disso – que talvez ele pudesse ser capaz de levá-lo consigo para o outro mundo. Talvez ele estivesse assustado: “Quando eu estiver morto, podem roubá-lo”. Era o maior diamante; e ele usava esse diamante como peso sobre papéis em sua mesa. Antes de morrer ele deve tê-lo colocado dentro de seus sapatos.
Até mesmo quando a pessoa está morrendo, ela é movida por velhos hábitos. Seguindo antigos padrões. Ouvi contar:

O velho Mulla Nasruddin tornou-se um homem muito rico. Quando ele sentiu a morte se aproximando ele decidiu fazer alguns arranjos para seu funeral, assim ele solicitou um belo caixão feito da madeira de ébano com travesseiros de cetim por dentro. Ele também tinha um bonito cafetã de seda feito para vestir seu cadáver.
No dia em que o alfaiate entregou o cafetã, Mulla Nasruddin o provou para ver como ficaria, mas de repente ele exclamou, “Que é isso! Onde estão os bolsos?”

Fumar ou não fumar, não é importante. Talvez se você continuar fumando você poderá morrer um pouco mais cedo. E daí? O mundo está tão superpovoado, você estará fazendo algum bem em morrer um pouco mais cedo. Talvez você venha a ter uma tuberculose. E daí? Tuberculose é agora quase como um resfriado comum. De fato, não há nenhuma cura para o resfriado comum, mas há uma cura para a tuberculose, sei disso porque sofro de um resfriado comum. Ter tuberculose é ser sortudo.
Assim é possível que você possa morrer dois anos mais cedo, você pode pegar tuberculose – mas isso não é um pecado. Não se preocupe com isso. Se você realmente quiser fazer alguma coisa com sua vida, deixar de fumar não irá ajudar – porque conheço pessoas que deixam de fumar; então começam a mascar chiclete. A mesma velha estupidez! Ou se eles são Indianos eles começam a mascar pan; é a mesma coisa. Você irá fazer uma coisa ou outra. Sua inconsciência exigirá alguma atividade, alguma ocupação. Isso é uma ocupação. E é somente um sintoma; não é realmente o problema. Não é a raiz do problema.
Você nunca observou? Quando você se sente emocionalmente perturbado você imediatamente começa a fumar. Isso lhe dá uma espécie de alívio; você fica ocupado. Sua mente é distraída do problema emocional. Quando as pessoas ficam tensas, elas começam a fumar. O problema é a tensão, o problema é uma perturbação emocional – o problema está em outro lugar; fumar é apenas uma ocupação. Assim você fica engajado em levar a fumaça para dentro e para fora e por um momento você esquece... Porque a mente não pode pensar em duas coisas ao mesmo tempo, lembre-se disso. Um dos fundamentos da mente é: ela só pode pensar uma coisa de cada vez; ela é unidimensional. Portanto se você está fumando e pensando no fumar, assim você se distrai de todas as outras ansiedades.

Esse é todo o segredo dos assim chamados mantras espirituais: eles não são nada a não ser distrações, como fumar. Você repete “Om, Om, Om,” ou “Ram, Ram, Ram,” ou “Allah, Allah, Allah,” – isso está apenas dando uma ocupação para a mente. E todas essas pessoas que ensinam mantras dizem, “Repita-os tão rápido quanto possível, para que entre duas repetições não haja nem um pequeno intervalo. Deixe que se sobreponham – assim ‘Ram Ram Ram’ – não deixe um intervalo entre dois Rams, senão algum pensamento pode entrar. Repita-o como um maluco!”
Sim, isso lhe dará um certo alívio – o mesmo alívio que vem do fumar, porque sua mente será distraída das ansiedades e do mundo. Você irá esquecer do mundo; você criou um truque. Todos os mantras são truques, mas eles são espirituais. O fumo inveterado também é um mantra. É um mantra universal; você pode chamá-lo de não religioso, secular.
O problema real é o hábito.
Você diz: “Tenho tentado arduamente abandoná-lo...”
Você ainda não tentou ficar cônscio disso, sem se tornar cônscio você tentou abandoná-lo. Isso não é possível. Ele voltará porque sua mente é a mesma; suas necessidades são as mesmas, seus problemas são os mesmos, suas ansiedades, tensões são as mesmas, suas angústias são as mesmas. E quando essas ansiedades surgem, o que você fará? Imediatamente, mecanicamente, você irá começar a procurar pelos cigarros.
Você pode ter decidido repetidas vezes, e repetidas vezes você fracassou – não por que fumar seja um tal fenômeno que você não possa sair fora dele, mas porque você está tentando a partir do fim errado. Ao invés de ficar cônscio de toda a situação – porque você fuma em primeiro lugar – ao invés de ficar cônscio do processo de fumar, você está simplesmente tentando abandoná-lo. Isso é como podar as folhas de uma árvore sem cortar as raízes. E todo meu interesse aqui é cortar as raízes, não podar a árvore.
Podando as folhas e os galhos, a árvore ficará mais espessa, a folhagem ficará mais espessa. Você não irá destruir a árvore; de fato, você estará ajudando-a. Se você realmente quer dar o fora disso você terá que olhar mais profundamente, não nos sintomas, mas nas raízes. Onde estão as raízes?
Você deve ser uma pessoa profundamente ansiosa e reprimida, do contrário o fumar inveterado não é possível; o fumar inveterado é um subproduto. Você deve estar tão preocupado com mil e uma perturbações íntimas, você deve estar carregando um fardo pesado de preocupações em seu coração, em seu peito, que você nem mesmo sabe como esquecê-los. Você não sabe como abandoná-los; fumar pelo menos lhe ajuda a esquecê-los.
Você diz: “Tentei duro…”
Agora uma coisa tem que ser entendida. A hipnose descobriu uma lei fundamental; eles a chamam de A Lei do Efeito Contrário. Se você tentar arduamente fazer alguma coisa sem entender os fundamentos disso, o resultado será exatamente o oposto.
Isso é como quando você está aprendendo a andar de bicicleta. Você está numa estrada silenciosa, nenhum tráfego, de manhã cedo e você vê um marco vermelho de pé ao lado da estrada como Hanuman. Uma estrada de sessenta pés de largura e com apenas um pequeno marco fica assustado: você pode apanhar o marco, você pode bater no marco. Agora você esquece da estrada de sessenta pés de largura. De fato, mesmo que você vá com uma venda nos olhos não haverá muita chance de você bater no marco, colidir com o marco, mas com os olhos abertos, agora toda a estrada é esquecida; você ficou concentrado. Em primeiro lugar, esse vermelho é muito concentrador. E você está tão assustado, você quer evitá-la. Você esqueceu que você está numa bicicleta; você esqueceu de tudo. Agora o único problema para você é como evitar essa pedra; do contrário você pode se machucar, você pode colidir com ela.
Agora a colisão é absolutamente inevitável; você está destinado a colidir com a pedra. E então você se surpreenderá: “Tentei arduamente”. De fato, é porque você tentou duro que você atingiu a rocha. E quanto mais perto você chega, mais você tenta evitá-la; mas quanto mais você tentar evitá-la, mais concentrado você fica nisso. Isso se torna uma força hipnótica, lhe hipnotiza. Torna-se como um imã.
É uma lei da vida muito fundamental. Muitas pessoas tentam evitar muitas coisas e acabam caindo nestas mesmas coisas. Tente evitar alguma coisa com grande esforço e você está fadado a cair no mesmo buraco. Você não pode evitá-lo; esse não é o caminho para evitá-lo.
Fique relaxado. Não se esforce muito, porque é através do relaxamento que você pode se tornar cônscio, não tentando arduamente. Fique calmo, quieto, silencioso.

Vou sugerir: fume tanto quanto você puder. Isso não é um pecado em primeiro lugar. Dou-lhe a garantia – Eu serei responsável. Tomo o pecado sobre mim mesmo, assim, se você encontrar Deus no dia do julgamento você pode dizer que esse companheiro é responsável. E estarei lá como uma testemunha para você, de que você não é responsável. Então não se preocupe sobre disso ser um pecado. Relaxe e não tente deixar de fumar com esforço. Não, isso não irá ajudar.
O Zen acredita num entendimento sem esforço. Portanto, essa é minha sugestão: fume tanto quanto você quiser fumar – apenas fume meditativamente. Se o pessoal do Zen pode tomar chá meditativamente, porque você não pode fumar meditativamente? De fato, o chá contém o mesmo estimulante que os cigarros; é o mesmo estimulante, não há muita diferença. Fume meditativamente, muito religiosamente. Faça disso uma cerimônia. Tente do meu jeito.
Reserve um pequeno canto em sua casa um lugar só para fumar: um pequeno templo devotado, dedicado ao deus do fumo. Primeiro curve-se diante de seu maço de cigarros. Bata um papo com ele, fale com os cigarros. Pergunte, “como vocês estão?” E então, muito lentamente pegue um cigarro – muito lentamente, tão lento quanto você possa, porque somente se você pegá-lo lentamente você estará consciente. Não faça isso de uma maneira mecânica, como você sempre faz. Então bata com o cigarro no maço muito lentamente e por tanto tempo você quiser. Também não há nenhuma pressa. Então peque o isqueiro, curve-se para o isqueiro. Estes são grandes deuses, divindades! Luz é Deus, então porque não o isqueiro?
Então comece a fumar muito lentamente, assim como a Vipassana. Não o faça como a pranayama – rápida, ligeira e profunda – mas muito lentamente. Buda diz: Respire naturalmente. Assim você fuma naturalmente: muito lento, nenhuma pressa. Se for um pecado você ser apressado. Se isso é um pecado você gostaria de acabar tão rápido quanto possível. Se for um pecado você não quer olhar para ele. Você prossegue lendo o jornal enquanto fuma. Quem quer olhar para um pecado? Mas isso não é um pecado, assim observe-o – observe cada um de seus atos.
Divida seus atos em pequenos fragmentos, assim você pode se mover vagarosamente. E você se surpreenderá: observando seu fumar, lentamente, isso irá diminuir, cada vez menos. E um dia, de repente... Ele se foi. Você não fez nenhum esforço para deixá-lo; o hábito se foi por si mesmo, porque se tornando consciente de um padrão morto, uma rotina, um hábito mecânico, você criou, você liberou, uma nova energia da consciência em você. Somente essa energia pode ajudá-lo. Nada mais poderá ajudá-lo.
Isso não é somente com o fumar, é assim com tudo mais na vida: não tente duramente mudar a si mesmo. Isso deixa cicatrizes: Mesmo que você mude, sua mudança permanecerá superficial. E você irá encontrar um substituto em algum lugar; você terá que encontrar um substituto, senão você se sentirá vazio.
Quando alguma coisa definha por si mesma, devido a que você se tornou tão silenciosamente cônscio da estupidez dela que nenhum esforço é necessário, quando isso simplesmente cai, assim como uma folha morta caindo de uma árvore, não deixa nenhuma cicatriz e não deixa nenhum ego para trás.
Se você abandona algo com esforço, isso cria um grande ego. Você começa a pensar; “Agora sou um homem muito virtuoso porque não fumo”. Se você pensa que fumar é um pecado, obviamente, se você o abandona você irá pensar que você é um homem muito virtuoso.
Eis como é seu homem virtuoso. Alguém que não fuma, alguém que não bebe, alguém que come somente uma vez por dia, alguém que não come durante a noite, alguém que parou até mesmo de beber água a noite... E todos eles são grandes santos! Estas são qualidades santificadas, grandes virtudes! Tornamos a religião tão tola. Ela perdeu toda sua glória. Ela ficou tão estúpida quanto às pessoas. Mas a coisa toda depende de sua atitude: se você acha que algo é um pecado, então sua virtude será exatamente o oposto disso.
Eu enfatizo: não-fumar não é uma virtude, fumar não é um pecado; consciência é virtude, inconsciência é pecado. E então a mesma lei é aplicável a toda sua vida.

Osho, Extraido de: Ah, This!

sábado, 16 de junho de 2012

Yellow Submarine e Física Quântica

Pode-se pensar que O filme Yellow Submarne é só uma pira de acido, mas isso está errado.

Nesse trecho do filme, apenas está falando sobre algo que ainda nos parece novidade quase 50 anos depois (do filme), a teoria Quântica

Viajando pelo "mar do tempo" Os Beatles, ficando cada vez mais velhos, olham para outro submarino igual ao deles e com pessoas iguais à eles.

A conclusão dos besouros é: aquele submarino somos nós, voltando no tempo, enquanto nós aqui avançamos.

Física quântica di-da-ti-ca






"O problema da flecha do tempo sempre fascinou os espíritos. Nosso nível macrofísico caracteriza-se pela irreversibilidade (a flecha) do tempo. Caminhamos do nascimento para a morte, da juventude para a velhice. O inverso é impossível. A flecha do tempo está associada à entropia, ao crescimento da desordem. Por outro lado, o nível microfísico caracteriza-se pela invariância temporal (reversibilidade do tempo).Tudo se passa como se, na maioria dos casos, um filme rodado no sentido inverso, produzisse exatamente as mesmas imagens do que quando rodado no sentido correto."

Basarab Nicolescu - O Manifesto da Transdisciplinaridade